terça-feira, 12 de outubro de 2010

Jane Austen


Jane Austen, eu adoro ela, amo os livros dela.
Ela é um dos icones da Inglaterra e de outros paises e pra mim tambem.
Vocês sabiam que a escrivaninha dela esta na Biblioteca Britânica hoje?
Jane começou a escrever na adolescência. O pai apreciava seu talento e presenteou-a com uma escrivaninha.
Jane nasceu em Steventon, Reino Unido em 16 de dezembro de 1775 e morreu e Winchester, Reino Unido em 18 de julho de 1817 com 41 anos.
Ela é uma das maiores romancistas até hoje.
A ironia que utiliza para descrever as personagens de seus romances a coloca entre os clássicos, haja vista sua aceitação, inclusive na atualidade, sendo constantemente objeto de estudo acadêmico, e alcançando um público bastante amplo
Nascida em Steventon, Hampshire, de uma família pertencente à burguesia agrária, sua situação e ambiente serviram de contexto para todas as suas obras, cujo tema gira em torno do casamento da protagonista.
O reverendo Austen era uma espécie de tutor, e suplementava os ganhos familiares dando aulas particulares a alunos que residiam em sua casa. A família era formada por oito irmãos, sendo Jane e sua irmã mais velha, Cassandra, as únicas mulheres. Cassandra e Jane eram confidentes, e hoje se conhece uma série de cartas de sua correspondência.
Entre 1785 e 1786, ambas foram alunas de um internato em Reading, lugar que pode ter inspirado Jane para descrever o internato da Sra. Goddard, que aparece no romance Emma.
A educação que Austen recebeu ali foi a única recebida fora do âmbito familiar. Por outro lado, sabemos que o reverendo Austen tinha uma ampla biblioteca e, segundo ela mesma conta em suas cartas, tanto ela quanto sua família eram "ávidos leitores de romances, e não se envergonhavam disso". Assim como lia romances de Fielding e de Richardson, lia também Frances Burney. O título de Orgulho e Preconceito, por exemplo, foi retirado de uma frase dessa autora, no romance Cecilia.
Ei! Vocês sabiam que o livro Razão e Sensibilidade era antes chamado de Elinor and Marianne e o livro Orgulho e Preconceito antes era chamado de First Impressions? Legal né?
Não há provas de que Jane foi cortejada por ninguém, apesar de um breve amor juvenil com Thomas Lefroy (parente irlandês de uma amiga de Austen), aos 20 anos. Em janeiro do ano seguinte, 1796, escreveu a sua irmã dizendo que tudo havia terminado, pois ele não podia casar por motivos econômicos. Pouco depois, uma tia de Lefroy tentou aproximar Jane do reverendo Samuel Blackall, mas ela não estava interessada.
Em 1800, seu pai decidiu mudar-se para Bath, cidade que Jane não apreciava muito, e nessa época a família costumava ir à costa todos os verões, e foi em uma dessas viagens que Jane conheceu um homem que se enamorou dela. Quando partiu, decidiram voltar a se ver, porém ele morreu. Tal fato não aparece, porém, em nenhuma de suas cartas, mas foi escrito muitos anos depois, e não se sabe o quanto esse namoro possa ter afetado Austen, ainda que alguns o considerem inspiração para a obra Persuasion
Em dezembro de 1802, estando Jane e Cassandra com a família Bigg, perto de Steventon, Harris Bigg-Wither pediu Jane em casamento, e ela consentiu. Provavelmente, rompeu o compromisso no dia seguinte, e foi com Cassandra para Bath. Cassandra se havia comprometido com Thomas Fowle, que morreu de febre amarela no Caribe em 1797. Thomas Fowle não tinha condições financeiras para se casar, e o compromisso vinha sendo adiado desde 1794; havia ido ao Caribe como militar, justamente para conseguir dinheiro. Nem Jane, nem Cassandra Austen se casaram.
Em janeiro de 1805, morreu seu pai, deixando a esposa e as filhas em situação economicamente precária, e elas passaram a depender de seus irmãos e da pequena quantia que Cassandra herdara de seu prometido.
Em 1809 se mudaram para Chawton, perto de Alton e Winchester, onde seu irmão Edward podia abrigá-las em uma pequena casa dentro de uma de suas propriedades. Esta casa tinha a vantagem de ser em Hampshire, o mesmo condado de sua infância. Uma vez instaladas, Jane retomou suas atividades literárias revisando Sense and Sensibility, que foi aceita por um editor em 1810 ou 1811, apesar de a autora assunir os riscos da publicação. Foi publicado de forma anônima, em outubro, como pseudônimo: "By a Lady". Segundo o diário de Fanny Knight, sobrinha de Austen, esta recebeu uma "carta da tia Cass pedindo que não fosse mencionado que a tia Jane era a autora de Sense and Sensibility".[2] Teve algumas críticas favoráveis, e se sabe que os lucros para Austen foram de 140 libras esterlinas.
Era seu irmão Henry, que vivia em Londres, quem se encarregava de negociar com os editores, e quando Jane ia a Londres se hospedava em sua casa. Em 1813, Henry Austen foi tratado pelo Sr. Clarke, médico do príncipe Regente, o qual, ao descobrir que Austen era a autora de Pride and Prejudice e Sense and Sensibility, obras que apreciava muito, pediu a este que solicitasse a Henry que o romance seguinte da autora fosse a ele dedicado. É possível que tal pedido tenha demorado a chegar até ela, pois em suas cartas não guardava uma boa opinião sobre os príncipes, devido às suas conhecidas infidelidades.
Em dezembro de 1815 foi publicada Emma, dedicada ao príncipe regente e, no ano seguinte, uma nova edição de Mansfield Park. A segunda não teve o êxito das obras anteriores, e as perdas desquilibraram os ganhos da primeira edição.
Austen começou Persuasion em agosto de 1815, mas um ano depois começou a se sentir mal. No início de 1817 começou Sanditon, porém teve que abandonar a obra por seu estado de saúde. Para receber tratamento médico foi levada a Winchester, onde faleceu em 18 de julho de 1817.
Suas últimas palavras foram: "Não quero nada mais que a morte".
Em seu testamento, legou tudo o que tinha para sua irmã Cassandra. Na época, não se sabia a causa de sua morte; hoje, considera-se que foi Doença de Addison. Está enterrada na Catedral de Winchester.
O único retrato da escritora considerado autêntico é um desenho realizado para ilustrar as Memórias de Austen-Leigh, uma reinterpretação realizada na era vitoriana de um desenho de sua irmã. Atualmente, o desenho está na National Gallery de Londres. A partir deste, foram criadas todas as variações de retratos de Jane Austen que podemos encontrar hoje em dia.
Na British Library, também em Londres, pode-se encontrar uma caderneta presenteada por seu pai, ilustrada por Cassandra, sua irmã, onde Jane escreveu suas primeiras histórias. Também se encontram ali manuscritos dos últimos capítulos de “Persuasión”, e um pequeno escritório em madeira (como eu disse ali em cima).
Existem dois museus dedicados a Jane Austen. O "Jane Austen Centre", em Bath, é um museu público situado em uma casa georgiana em Gay Street, a alguns metros do número 25, onde residiu Austen em 1805. O outro, "Jane Austen's House Museum", na cabana de Chawton, em Hampshire, lugar onde viveu a escritora de 1809 até 1817.
Jane Austen viveu na época da regência, porém sua obra literária se caracteriza por descrever com mais precisão a sociedade rural georgiana e não tanto as mudanças sofridas com a chegada da modernidade.
Durante a época de Jane Austen não existia um sistema de educação propriamente dito, e a educação das crianças era feita nas escolas dominicais, ou, no caso das famílias mais abastadas, através de tutores.
Por outro lado, existiam algumas "escolas para damas", que tinham má reputação, pois ofereciam uma educação deficiente. Também era comum mandar os filhos homens para viver na casa de um tutor, como o era o pai de Jane Austen. Crescendo nessa casa, pode-se supor que a autora foi uma mulher bastante instruída para seu tempo.
Torna-se difícil precisar o momento em que Jane Austen começou a escrever. A existência de cadernos de notas contendo relatos assinala que o talento despertou em tenra idade.
Sendo de uma familia que promovia a aprendizagem, a leitura e as letras, Austen desenvolveu um talento especial que a levou ao desejo de compor textos, sempre representando neles os valores familiares que ela achava importantes.
Em sua concepção de educação, tal como expressou em seus romances, o modelo dos pais exemplares era suficiente para moldar a boa conduta dos filhos. Não acreditava estritamente na figura de tutor, tão comum na época, para criar as crianças, e assim o manifestou nas palavras de Elizabeth, a protagonista de Pride and Prejudice: "Não temos tutor, fazemos tudo por nós mesmos".
Também em Pride and Prejudice, surge um debate entre os personagens, quando Elizabeth discute com Mr Darcy, Mr e Miss Bingley, e Mrs Hurst em Netherfield, sobre o que comumente era o protótipo de dama ideal. Para a aristocracia, um bom modelo era o de uma mulher culta, que saiba falar idiomas modernos, que entenda de música, de estilo, de vários temas, e que tenha certo carisma e expressão que a favoreçam. Frente a isso, Elizabeth põe em dúvida se existe uma mulher capaz de ter todas essas qualidades ao mesmo tempo, ao que responde: “Não duvido que conheçais apenas uma dezena; duvido que conheçais alguma”.

 Obras de Jane Austen
Sense and Sensibility (1811)
Pride and Prejudice (1813)
Mansfield Park (1814)
Emma (1815)
Northanger Abbey (1818) - póstuma
Persuasion (1818) - póstuma

Teatro
Sir Charles Grandison (sua única peça teatral, escrita provavelmente em 1791 ou 1792 e publicada somente em 1980)

Obras curtas
Lady Susan (1794, 1805)
The Watson (1804) (incompleta, sua sobrinha Catherine Hubback a finalizou, publicando-a como The Younger Sister, na metade do século XIX.)
Sanditon (1917) (incompleta)

Juvenilia ou obras da juventude
The Three Sisters
Love and Freindship (sic). (1790). Esta falha ortográfica no título (*Freindship em vez de Friendship) é famosa entre os estudiosos.
The History of England (1791)
Catharine, or the Bower
The Beautiful Cassandra

Filmes sobre Jane Austen
Jane Austen in Manhattan, sobre duas companhias de teatro rivais que desejam levar à cena a única obra de teatro completa que escreveu Jane Austen, Sir Charles Grandison (do romance de Richardson de mesmo nome), a qual foi descoberta em 1980. O filme foi dirigido por James Ivory e interpretado por Anne Baxter.
Becoming Jane (2007), pseudobiografía de 2007, com Anne Hathaway como Jane Austen, que oferece uma versão de sua breve relação com Thomas Langlois Lefroy, a qual foi ficcionalizada para simular o próprio estilo da autora.
The Jane Austen Book Club - Conhecendo Jane Austen (2007), é um filme dirigido por Robin Swicord, sobre um clube de leitura formado, sobretudo, por mulheres que analisam as obras da escritora.
Miss Austen Regrets

Ufa, espero que vocês tenham gostado, ela é fascinante e uma das minhas idolas.

Giovanna Pronin

2 comentários:

Anônimo disse...

Que orgulho!
Oi, aqui é a Lizandra, prima da sua mãe e portanto... sua tia? Algo assim, talvez. Entrei aqui pra dar uma olhada e juro que senti orgulho. Jane Austen? Parabéns! Mesmo. Continue assim, com essas leituras maravilhosas!

Giovanna disse...

Brigada! Eu vou continuar sim!
kdokaokdosaodsakdk